Qual o contributo das grandes teorias para a História da Psicologia?Mais de dois milénios separam a Psicologia filosófica grega da Psicologia de hoje. Neste intervalo de tempo, o ser humano passou da escrita sobre uma tabuinha de cera ao processamento de texto em computador.A Psicologia científica não ocupa senão um pequeno período desta longa história, um pouco mais de um século. Foi necessário muito tempo para a Psicologia, como aconteceu com todas as outras ciências, vencer as barreiras religiosas (que, por exemplo, em Medicina, impediam a dissecação de cadáveres) e um tempo suplementar para passar a considerar o ser humano como um "objecto de estudo", ou melhor, um "animal de estudo".Foi necessária a intervenção de cientistas com fortes personalidades e grande determinação, como Darwin, Freud ou Watson, para se combaterem as opiniões correntes impondo um olhar objectivo sobre o comportamento humano e aplicando neste estudo métodos científicos semelhantes aos da química ou da fisiologia.
Darwin e a evolução Em meados do século XIX, Charles Darwin (1809-1882) formulou a tese de que os seres humanos, tal como os animais, se formam por evolução. Como naturalista, notara que os criadores de animais faziam a selecção artificial de espécies que iam ficando com certas características; do mesmo modo os fósseis de espécies consideradas extintas pareciam-se muito com certas espécies vivas. Assim, considerou que as espécies não são fixas (criadas de uma vez por todas) mas que as espécies evoluem formando-se gradualmente, a partir das anteriores, por divergências em pequenos aspectos. Por exemplo, a modificação dos bicos de certos pássaros, semelhantes em tudo o resto, resultaria de variações que os tornariam mais aptos a procurar alimentos.Começou a anotar estas ideias nos "Cadernos sobre a Transmutação das Espécies" e, em 1838, já estabelecera as grandes linhas da sua teoria da evolução das espécies mas, receando a opinião pública", nada publicou. É então que um jovem naturalista, Alfred Russel Wallace, lhe envia um texto sobre a sobrevivência do mais apto. Darwin apercebe-se de que este seu compatriota, sem conhecer o seu trabalho, redigira o que parecia ser um resumo da sua teoria. Vê-se obrigado a publicar em 1858 a sua famosa e polémica obra Sobre a Origem das Espécies, da qual se vendem, logo no dia da publicação, 1250 exemplares.
Darwin e a evolução Em meados do século XIX, Charles Darwin (1809-1882) formulou a tese de que os seres humanos, tal como os animais, se formam por evolução. Como naturalista, notara que os criadores de animais faziam a selecção artificial de espécies que iam ficando com certas características; do mesmo modo os fósseis de espécies consideradas extintas pareciam-se muito com certas espécies vivas. Assim, considerou que as espécies não são fixas (criadas de uma vez por todas) mas que as espécies evoluem formando-se gradualmente, a partir das anteriores, por divergências em pequenos aspectos. Por exemplo, a modificação dos bicos de certos pássaros, semelhantes em tudo o resto, resultaria de variações que os tornariam mais aptos a procurar alimentos.Começou a anotar estas ideias nos "Cadernos sobre a Transmutação das Espécies" e, em 1838, já estabelecera as grandes linhas da sua teoria da evolução das espécies mas, receando a opinião pública", nada publicou. É então que um jovem naturalista, Alfred Russel Wallace, lhe envia um texto sobre a sobrevivência do mais apto. Darwin apercebe-se de que este seu compatriota, sem conhecer o seu trabalho, redigira o que parecia ser um resumo da sua teoria. Vê-se obrigado a publicar em 1858 a sua famosa e polémica obra Sobre a Origem das Espécies, da qual se vendem, logo no dia da publicação, 1250 exemplares.
Sem comentários:
Enviar um comentário